Há quase duas décadas, Ferrão, o craque que viria a ser eleito o melhor jogador de futsal do mundo em 2019, 2020 e 2021, teve a oportunidade de mudar de esporte e ingressar no futebol de campo pelo Grêmio.
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Em entrevista exclusiva à Zero Hora, Ferrão contou que em 2008 recebeu um convite para treinar com o clube gaúcho, mas a paixão pelo futsal falou mais alto.
Na época, o empresário Fabiano Carpegiani queria que Ferrão deixasse o Atlântico para se juntar ao Tricolor de Porto Alegre. “Era para ir eu, o Mythyuê e o Dyego (Zuffo), inclusive, que também está na seleção”, revelou Ferrão. Apesar da tentativa de Carpegiani, Ferrão optou por permanecer no futsal, comprometido com as competições da temporada, mas aceitou visitar o Grêmio durante suas férias.
Durante três semanas de férias, Ferrão treinou como atacante no Grêmio, onde teve a chance de mostrar suas habilidades no futebol de campo. “Foi bacana. O próprio Grêmio queria que eu ficasse mais uns três meses”, lembra ele, que acabou retornando para o futsal, decidido a continuar sua carreira nas quadras.
A trajetória de Ferrão
Ferrão seguiu para o Cortiana de Caxias do Sul, e depois, em 2011, transferiu-se para o Tyumen, da Rússia. Em 2014, sua carreira deu um salto ao se juntar ao Barcelona, onde ficou por dez temporadas, conquistando duas Champions League e vários títulos nacionais. Recentemente, Ferrão assinou com o Semey do Cazaquistão, com quem jogará as próximas três temporadas.
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Atualmente, Ferrão está com a seleção brasileira no Uzbequistão para a Copa do Mundo de Futsal, que começa em 14 de setembro. O Brasil, sob o comando de Marquinhos Xavier, jogará um amistoso preparatório contra o Uzbequistão nesta sexta-feira (5), em Tashkent, a capital do país anfitrião.