Atualmente no Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, Douglas Costa voltou a comentar sobre a sua polêmica passagem pelo Grêmio, mais precisamente, sobre o rebaixamento do à Série B do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista concedida à Rádio Gaúcha, o ex-gremista afirmou que diversos fatores contribuíram para a queda do clube, fazendo também uma espécie de mea-culpa.
“Foram vários fatores. Um deles é planejamento. No Brasil, se perde dois ou três jogos e se troca o treinador. Nós trocamos bastante. Com o Tiago, perdemos muitos jogadores com covid. Depois, o Felipão deu uma ajustada no time. Foi com ele que a gente conseguiu a maior parte dos pontos. Eu não achava meu time ruim. Tínhamos peças importantes e boas, mas nunca conseguimos dar liga. Não vejo o Grêmio de hoje muito melhor do que a gente tinha. Se houvesse um plano e uma estratégia, sabendo o limite de cada jogador, não deixaria a gente cair. Tenho a minha parcela de culpa. Posso ter a maior, não tem problema”, revelou.
Os números de Douglas Costa mostram que a sua passagem com a camisa do Grêmio ficou longe do esperado. O atacante teve 28 partidas disputadas na oportunidade, marcando apenas três gols e distribuindo duas assistências.
Douglas Costa quer retornar ao Grêmio
“Nunca posso dizer não ao Grêmio”. É assim que Douglas Costa trata uma possível negociação para voltar ao clube que é torcedor desde a infância. O meia afirma que ainda não decidiu o que irá fazer após o término do seu contrato com o Los Angeles Galaxy. O jogador de 32 anos garante que diversas propostas chegaram até ele e que todas serão analisadas no final do ano.
“Muita gente me liga para consultar. Times da Arábia Saudita e México sondaram, tem chance até de seguir na MLS. Vou esperar outubro ou novembro, no final da temporada, para saber para onde eu vou”, revelou.
Sobre o retorno ao Grêmio, Douglas Costa se mostra disposto a negociar e quer mudar a imagem ruim que ficou da sua última passagem pelo clube. O atleta afirma que vai cumprir seu contrato com o Los Angeles Galaxy e, depois, vai pensar no que fará em seu futuro.
“Era meu sonho quando saí do Bayern: ficar no Grêmio e depois parar de jogar. Mas não foi uma passagem legal. Depois, esse ano, tive conversa amigável com a nova direção e com o Renato. Eu disse que iria cumprir meu contrato no Galaxy e, mais para frente, estaria disponível para sentar e conversar. A porta da minha casa está sempre aberta, nunca posso dizer não ao Grêmio. Foi onde surgi e para onde fiz várias loucuras para voltar”, finalizou.