Pedro Caixinha negociou com o Grêmio e, no final, acabou sendo anunciado como reforço do Santos para 2025. O treinador português esteve muito próximo de fechar com o Imortal, no entanto, preferiu a oferta do time paulista.
Em entrevista exclusiva aos veículos Zero Hora e Rádio Gaúcha, o presidente Alberto Guerra detalhou alguns pontos importantes do ambiente de tensão que foram vividos na negociação entre o clube e o técnico Pedro Caixinha.
Segundo o presidente, as exigências do treinador foram atendidas e o ultimato foi dado pelo clube pedindo a assinatura do contrato. Segundo Alberto Guerra, os empresários informaram que não assinariam e, duas horas depois, o treinador foi anunciado pelo Santos.
“O que posso dizer é que o Grêmio atendeu todas as exigências até segunda-feira (23), ao meio-dia, quando foi pedido: “Ou se assina ou estamos fora”. Foi quando (os empresários) disseram que não assinariam e duas horas depois o anunciaram no Santos. Então, isso nos leva a crer que eles estavam sim negociando em paralelo e, obviamente, lá deve ter tido uma oferta maior”, revelou Guerra.
Aviso em negócio por Caixinha: Grêmio não entrará em leilão
Foi com Caixinha e deve ser com qualquer outro treinador: o Grêmio não vai entrar em leilão por treinadores. Segundo Alberto Guerra, o Tricolor negocia as melhores condições de pagamento, tentando estar numa realidade do mercado e querendo profissionais que assumam o projeto e não cheguem ao clube por dinheiro.
“Importante dizer que o Grêmio não entra em leilão. Somos muito diligentes com as coisas do Grêmio. Poderíamos anunciar qualquer treinador a qualquer momento, aceitando condições financeiras muito mais altas que o mercado oferece. Essa não é nossa maneira de atuar. Apesar de o Grêmio ser um dos maiores e melhores pagadores de treinadores do Brasil, a gente sempre explica para o técnico que quem vem para cá não é por dinheiro. É um projeto, e a gente espera isso de qualquer profissional que seja contratado no clube”, finalizou.
