Os Naming Rights da Arena sempre estimulam a curiosidade da torcida do Grêmio e, por isso, o presidente do clube, Alberto Guerra, falou sobre a possibilidade desse negócio se tornar real nos próximos anos.
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De acordo com Guerra, as conversas pela venda Naming Rights da Arena estão em andamento com a empresa que gere o estádio e que tudo está acontecendo para viabilizar que esse plano possa ser executado em breve.
“É uma conversa que temos com a Arena. Pela minha experiência, essa não é uma negociação que você oferece para as empresas. Precisamos ter profissionais de referência, e as grandes empresas querem se associar ao projeto”, afirmou Guerra ao portal GZH.
No entanto, o presidente adota cautela com o processo, pois, segundo ele, é necessário que o clube se prepare internamente para dar prosseguimento na negociação que pode mudar o nome de seu estádio.
“É um trabalho interno primeiro. Recebi muitas mensagens pela contratação do CEO Márcio Ramos. É isso que o mercado lê. Desta forma, fica mais fácil de começarmos a comercializar”, afirmou. Vale lembrar que no Brasil alguns clubes já comercializaram seus estádios, casos do Allianz Parque, do Palmeiras, da Neoquímica Arena, do Corinthians e da Itaipava Arena Fonte Nova, do Bahia.
No Rio Grande do Sul, o portal GZH ainda lembra da Arena BSBios, que é o estádio do Gaúcho, de Passo Fundo.
Grêmio e o leilão da Arena
Recentemente, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, conversou com o site GaúchaZH e confirmou que a Arena pode ser leiloada, no entanto, afirmou que acha difícil que alguém vá querer administrar ou comprar a Arena para outros fins.
“Pela decisão, do que li, a Arena poderia ser leiloada. Mas não acredito que alguém compre. Estaria se metendo em uma confusão. A Arena sem o Grêmio não é nada. Se sairmos daqui, vai virar um lugar para fazer o que? É muito caro para fazer apenas shows e eventos. Não vejo alguém comprando como investimento imobiliário para derrubar tudo e construir prédios. É uma decisão do juiz, mas cabe recurso. É uma decisão que tumultua um pouco mais o ambiente. Já recebemos vários participantes desta situação. bancos, a Arena Porto-Alegrente, a Karagounis e possíveis investidores e interessados em comprar a área do Olímpico. É uma situação bastante delicada”, disse na oportunidade.