Após o jogo contra o Bragantino, no último domingo, o técnico Renato Portaluppi causou polêmica ao condicionar a disputa por títulos no Grêmio à contratação de reforços para o ataque. A declaração, porém, repercutiu com status de normalidade nos bastidores do clube.
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De acordo com o presidente Alberto Guerra, Renato não disse nada que já não estivesse em debate dentro do Grêmio. O mandatário, porém, afirmou que o tom da fala do treinador poderia ter sido diferente.
“Eu mesmo tenho dito em entrevistas que o Grêmio precisa de reforços, que a gente iria fazer esse esforço caso a questão financeira nos permita com a Libra ou outra questão nova. Não teve nada de novo na manifestação do Renato. O que houve foi uma questão de tom”, revelou Alberto Guerra.
Guerra coloca panos quentes e diz ter ótima relação com Renato
Alberto Guerra fez questão de ressaltar a sua boa relação com Renato, que já dura mais de 13 anos. De acordo com o dirigente, antes de ser treinador do Grêmio, o profissional é seu amigo pessoal e citou que discordâncias são normais, mas que isso não se aplica ao pedido de reforços.
“O Renato é mais do que um treinador, é amigo, conheço ele há 13 anos. É normal que haja discordâncias, mas não é esse o caso. O que passou, talvez, foi a questão do tom, um exagero ao falar dos reforços, mas a relação nossa é boa. O Grêmio tem condições de fazer uma boa campanha no Brasileirão. A gente está contente com o trabalho da comissão técnica. Conversamos todos os dias e trocamos ideias para saber o que acontece. Sabemos que as lesões atrapalharam muito”, finalizou o mandatário.