Bastante contestado pelos torcedores do Grêmio, Leandro Vuaden foi o árbitro sorteado para o clássico Gre-Nal 438, marcado para o próximo domingo, na Arena. Em entrevista concedida ao site GaúchaZH, o apitador relatou a “alegria” de trabalhar em mais um clássico.
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“Sentimento é de alegria. Compartilho com todos da minha equipe, e pego de exemplo os jogadores que querem estipular suas marcas. Então, com a arbitragem não é diferente”, garantiu.
Ao longo da sua carreira, foram 17 clássicos apitados e comandados por Vuaden e o árbitro explica o que mudou neste tempo, tanto na questão dele como árbitro, como em relação ao auxílio da tecnologia com o VAR.
“Primeiro fator que muda é a idade, né? (risos) Isso com certeza muda. Esse é um fato constatado. Mas com isso vem a experiência e a satisfação. O Gre-Nal é um divisor de águas para a carreira do juiz e as suas pretensões. A responsabilidade, o compromisso e o bem ao futebol também ficam cada vez mais evidentes. A cada jogo que tu estás, esse passa a ser o mais importante. Mas também somos humanos, ou seja, também erramos. Hoje temos o VAR e sou totalmente a favor. Ele é importante para fazer a justiça prevalecer no campo”, garantiu.
Grêmio tem péssimo retrospecto com Vuaden em Gre-Nais
O retrospecto do Grêmio em clássicos que Vuaden está no apito não é dos melhores, tendo apenas duas vitórias em 17 jogos. O árbitro garante que não se preocupa com a estatística dos resultados e sim com possíveis equívocos ou falhas.
“Não me preocupo com estatística de resultado. A minha maior preocupação são os equívocos ou falhas. Sempre procurei me blindar, e continuo fazendo isso. O árbitro de futebol é um ser humano. Às vezes, me coloco na posição de um treinador ou jogador, mas preciso dar o melhor que a minha posição exige”, finalizou.