Martin Braithwaite, atacante do Grêmio, está considerando a possibilidade de comprar o Espanyol, clube pelo qual desempenhou um papel fundamental na promoção à Primeira Divisão espanhola, marcando 22 gols e fornecendo duas assistências em 39 jogos. A informação é do Jornal Marca, da Espanha.
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Agora no Grêmio, o jogador de 33 anos aguardou estrategicamente até o dia 15 de julho para permitir que sua cláusula de rescisão expirasse, possibilitando sua transferência para o Grêmio sem custos.
Considerado uma das pessoas mais ricas do mundo pela Forbes, Braithwaite possui uma empresa avaliada em R$ 1,6 bilhão e atua como empresário no setor imobiliário nos Estados Unidos. A potencial compra do Espanyol é uma iniciativa viável para o dinamarquês, que possui os recursos necessários para tal investimento. A ideia é tornar-se acionista majoritário do clube catalão. A ideia partiu como forma de vingar-se por uma oferta de renovação muito abaixo do esperado pelo centroavante.
“Agora temos que aproveitar e ver o que acontece no futuro. Não sei de nada, vou conversar nos próximos dias. Há um ano, o clube me fez uma oferta de renovação, mas foi uma falta de respeito. Vamos ver se eles querem que eu fique aqui, porque a oferta que recebi mostra que não confiam em mim”, explicou Braithwaite
Os negócios de Braithwaite
O jogador e sua família iniciaram suas operações no ramo imobiliário em 2017, com um investimento inicial de U$ 850 mil (R$ 2,8 milhões na cotação da época). Em 2021, acumulavam mais de U$ 10 milhões (R$ 56,3 milhões) em ativos e U$ 60 milhões (R$ 338,3 milhões) investidos em projetos em desenvolvimento.
Além do setor imobiliário, Braithwaite também investe em culinária e moda, possuindo um restaurante em Barcelona e uma grife de roupas chamada Trente, em parceria com sua esposa, que tem feito sucesso na França.
De acordo com um relatório elaborado em fevereiro deste ano pela consultoria Sports Value, especializada no mercado esportivo, Braithwaite tem capacidade financeira suficiente para adquirir clubes como Vasco (R$ 503 milhões), Botafogo (R$ 598 milhões) e Bahia (R$ 459 milhões) juntos, ou até mesmo o próprio Grêmio (R$ 1,037 bilhão) de forma avulsa.
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A situação coloca o atacante dinamarquês em uma posição única no cenário do futebol, onde a combinação de seu talento em campo e sucesso empresarial abre diversas possibilidades, incluindo a aquisição de seu ex-clube como uma forma de ‘vingança’ após sua saída.
Com informações: UOL