Auxiliar de Tite na seleção brasileira, Cleber Xavier não poupou elogios ao falar do Grêmio que entrou em campo contra o Tucumán, na última terça-feira (18).
Sem um centroavante de ofício, o jeito foi improvisar Luan no comando de ataque:
– Ao usar um esquema com três jogadores por dentro (Maicon, Cícero e Ramiro) e três na frente (Alisson, Luan e Everton), o Grêmio adotou um modelo muito parecido com o de Jürgen Klopp, no Liverpool – disse o auxiliar. – A diferença é que, no Liverpool, Firmino é um pivô que entra mais na área, no Grêmio Luan não entra com tanta frequência. Renato buscou uma nova alternativa, foi bem em um jogo difícil e deve repetir em outras oportunidades.
Cleber lembrou da postura tática do Grêmio em 2001, quando trabalhava junto com Tite no clube:
– Em 2001, era outro desenho, usávamos o 3-6-1. O sexto homem era Marcelinho Paraíba, que sempre se juntava a Eduardo Costa, Tinga e Zinho. Na frente, ou usávamos Warley e Rodrigo Mendes como jogadores centralizados, ou um de velocidade, como Luís Mário.
