Ruptura? Fim de ciclo? Manutenção de um ídolo? São esses questionamentos que rondam o ambiente do Grêmio em relação ao futuro do zagueiro Walter Kannemann. Com contrato até dezembro deste ano e tendo a possibilidade de assinar um pré-contrato com qualquer equipe, o nome do jogador já toma conta dos principais debates no tricolor.
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O fato mais recente envolvendo o futuro do jogador é a consulta de clubes do Catar. Com altas cifras e um projeto extra-campo interessante, a possibilidade de saída de Kannemann se torna cada vez mais real com o passar do tempo. Mesmo assim, a postura do Grêmio em relação ao assunto não mudou, por ora.
Grêmio avalia contexto para decidir renovação de Kannemann
O primeiro aspecto em relação a Kannemann é o seu custo, considerado alto pela direção. Dono de um dos maiores salários do elenco, o jogador de 31 anos tem um histórico recente de lesões, procedimentos cirúrgicos e mais tempo fora dos gramados.
Além disso, o desejo da direção gremista é iniciar conversas por uma possível renovação nos últimos meses da temporada, quando o clube já tiver um maior direcionamento sobre as possibilidades de volta ou não para a Série A do Campeonato Brasileiro. O risco de perder um de seus principais atletas de graça é tratado como “efeito colateral”. O acesso fará o clube ter maior capacidade de investimento e assim, será viável a permanência de Kannemann.
Pelo lado do jogador, a postura é muito clara: Paciência, mesmo que não seja o contexto esperado. Ciente da grande história e da reputação junto a torcida, existe desejo de ampliação do contrato, e a prioridade é para isso. Entretanto, o assédio deve aumentar com o passar dos meses, principalmente se a situação não evoluir.
Kannemann está no Grêmio desde 2016, quando foi contratado junto ao Atlas, do México. Desde então, atuou em 229 jogos, com 4 gols marcados.