O Boca Juniors está agindo de forma antiética com o Grêmio nas negociações pela contratação de Marchesín, utilizando uma “tática” antiga no mercado da bola.
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De acordo com o jornalista Leonardo Müller, a estratégia da equipe argentina, que tem como presidente o ex-meia Riquelme, consistiu em se aproximar do goleiro, oficializando o interesse na sua contratação, e depois propor um valor bastante abaixo ao Grêmio, a título de compensação pela transferência. Com isso, contaria com Marchesín, seduzido pela ideia, para convencer a diretoria gremista a liberá-lo.
“O Boca sabe que Marchesín é torcedor do clube, tem apreço pelo Boca e a família quer voltar para a Argentina. E o que faz o Boca Juniors? ‘Olha, eu vou dar uma parte em dinheiro (para o Grêmio), mas o resto é contigo’. Então o Boca está jogando sujo porque deixa nas mãos de Marchesín essa posição”, disse Leonardo Müller.
A primeira oferta do Boca Juniors por Marchesín foi de 800 mil dólares (cerca de 4,9 milhões de reais), proposta rechaçada pela diretoria gremista, que sinalizou à equipe argentina que liberará o goleiro por, no mínimo, o dobro da proposta inicial.
Marchesín não força a saída do Grêmio
Nos bastidores, Marchesín procura não se envolver diretamente nas negociações entre Grêmio e Boca Juniors. Ainda de acordo com Leonardo Müller, o arqueiro se mantém neutro, disposto tanto a permanecer no clube gaúcho quanto a se transferir para a Argentina, caso o Grêmio aceite a oferta.
O técnico Gustavo Quinteros conta com Marchesín e já comunicou à diretoria gremista que se esforce para manter o arqueiro no elenco, pois, na visão do treinador, ele será de fundamental importância para a temporada.