Em coletiva concedida logo depois da vitória de 2×1 diante do Vasco da Gama, na Arena, na reestreia de Renato Portaluppi, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, concedeu coletiva já admitindo um certo arrependimento por ter liberado o técnico em 2021.
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Bolzan entregará o mandato no final do ano e admitiu que a saída de Renato pode ter sido um dos seus maiores erros:
“De certa forma, sabia que isso poderia acontecer. Aquele grupo de jogadores formado para 2021 foi feito a pedido do Renato. Talvez pudesse render mais permanentemente se tal acontecesse. Por conta do perfil do grupo. Eu tinha minhas dúvidas naquele momento, embora o Tiago Nunes logo em seguida tenha sido campeão gaúcho. Depois tivemos surto de Covid entre 22 pessoas. Uma quebra de conceito e de capacidade de trabalho naquele momento”, disse, antes de acrescentar:
“Foi ali que comprometeu toda a campanha. Sem essas situações todas, talvez a história fosse outra. Mas a única coisa que eu concordo, e que eu sabia que poderia acontecer pela forma dos jogadores que estavam vindo, é que talvez a melhor situação fosse a continuidade do Renato. Mas o que está feito, está feito”.
Com Renato, a missão do Grêmio agora é voltar à Série A e o próximo compromisso é sexta-feira, 21h30, fora, contra o Novorizontino.
Renato topa ficar no Grêmio para 2023, mas desde que…
Embora o discurso seja de foco na reta final da Série B, o técnico Renato Portaluppi já tem em mente seus próximos passos e o Grêmio está incluso no planejamento do treinador, mas com uma condição importante que precisará ser discutida com o próximo presidente do clube.
De acordo com o site Torcedores, Renato aceita renovar seu contrato com o Grêmio para 2023, mas desde que o tricolor monte uma equipe competitiva para disputar títulos com Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG na próxima temporada. A condição faz parte do plano de carreira do treinador.