Novamente perguntado sobre as chances de concorrer ao Governo do RS, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr não descartou a possibilidade durante coletiva de imprensa dada nesta segunda-feira. Caso assim decida, ele precisará por regimento interno se afastar do comando do clube.
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“Não é definitivo (sobre não ser candidato). O tempo vai dizer, o tempo é que vai mandar”, comentou Bolzan, que desconversou em outra resposta:
“Essa pauta não existe para mim hoje. Vamos tratar do Grêmio, que é a melhor coisa do mundo. Sou um ser político, mas sou um gremista. Sou o presidente do Grêmio. Tenho um compromisso em relação ao clube”, explicou.
De acordo com o site GZH, “qualquer membro do Conselho de Administração, composto pelo presidente e por seis vices, precisa se licenciar da função automaticamente em caso de candidatura. O retorno às funções se daria até 30 dias após o fim da eleição segundo o parágrafo terceiro do artigo 81”. Em caso de renúncia, a presidência, de acordo com o estatuto, ficará a cargo do vice do Conselho de Administração e ex-presidente Duda Kroeff.
Bolzan é o presidente do Grêmio desde 2015 e está finalizando o seu terceiro mandato, que vai até dezembro. Depois, obrigatoriamente precisará sair.