Em declarações dadas ao site Globoesporte.com, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr repercutiu a troca no comando técnico da equipe e manteve a habitual linha de elogios ao demitido Vagner Mancini, a quem o mandatário entende ter sido, de uma certa forma, vítima da pressão externa criada. A demissão ocorreu no dia seguinte ao empate em 1×1 em casa com o Juventude, em jogo marcado por vaias.
“Saída do Mancini foi uma situação nitidamente de falta de margem de erro. Foi feita uma grande pré-temporada, bem trabalhada. Os resultados do campo, mesmo sendo apenas quatro partidas, não foram necessariamente o melhor em desempenho. Esse ambiente que gera uma certa desconfiança pressiona demais de fora para dentro”, disse Romildo, antes de acrescentar:
“Lamentavelmente não estávamos conseguindo verificar todo este resultado, portanto se optou por fazer essa mudança. Mas se ressalte que tínhamos um diagnóstico bom do que o Mancini executava. Essa margem tão pequena de tolerância que havia no ambiente geral acaba gerando esse tipo de sacrifício”.
Sobre Roger Machado, que será apresentado nesta terça-feira às 10h30, Bolzan acredita que o profissional já está mais maduro do que anteriormente:
“Roger retorna numa reedição de 2015. Todos nós conhecemos ele. Tem uma profunda identidade com o clube. Foi um treinador que amadureceu bastante. Roger vem na expectativa de nós conseguirmos reeditar 2015 e procurar fazer exatamente o melhor ambiente e organização possível pra encarar o que significa essa temporada”, concluiu.