Dono de uma gestão financeira exemplar, que recolocou o Grêmio no caminho dos títulos, o presidente Romildo Bolzan vive uma de suas maiores instabilidades no cargo desde que assumiu o comando do clube, em janeiro de 2015.
O fato foi admitido pelo próprio mandatário. A equipe ocupa a última colocação na tabela de classificação do Brasileiro e coleciona derrotas atrás de derrotas no torneio, o que vem gerando protestos por parte da torcida.
“É o momento mais crítico desses sete anos como presidente. Ou oito anos e meio contando o período quando atuei como vice do presidente Fábio Koff. Quando o campo engrenar, tudo se ajeitará”, disse o dirigente em conversa com o jornalista Luís Henrique Benfica.
Romildo Bolzan tem mandato válido até o final de 2022 no Grêmio mas, no entanto, pode deixar o cargo antes para concorrer ao Governo do Estado do RS. O mandatário ainda não decidiu se concorre ao pleito ou não, mas, se for concorrer, precisa deixar a presidência do Tricolor até o final deste ano.