Por conta dos problemas na qualidade do gramado do seu estádio, o Palmeiras optou pelo terreno sintético a partir de 2020. Com isso, os paulistas reacenderam a discussão sobre os benefícios do material, utilizado há anos pelo Athletico-PR.
Em Porto Alegre, o assunto é motivo de debate interno no Grêmio, uma vez que a Arena é palco de grandes eventos musicais com frequência, algo que prejudica o campo de jogo. O presidente Romildo Bolzan, contudo, descartou as chances de gramado artificial na casa gremista.
“O Grêmio será o últimos dos moicanos. Enquanto eu for o presidente, não trocaremos a grama natural pela sintética”, disse antes de complementar:
“Os custos (da grama natural) não são tão altos, mas também não são baratos. Principalmente no inverno, quando há a necessidade de manter as luzes artificiais acesas. A Arena nunca nos procurou para que houvesse uma conversa para tratar do assunto de troca do gramado”, afirmou Bolzan.
Segundo informações divulgadas pelo Palmeiras, o investimento no gramado sintético foi de R$10 milhões. Mais da metade do valor foi bancado por um investidor. No Grêmio, a ideia não agrada o mandatário, que prefere a tradição do campo tradicional.
“Particularmente, prefiro o gramado natural. O jogo flui melhor e parece mais bonito. O futebol sempre foi jogado em grama plantada na terra, vamos manter assim”, concluiu Romildo.