Em entrevista concedida à Rádio Bandeirantes durante o final da tarde desta quarta-feira, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr abriu o jogo sobre a negociação fracassada com o atacante Rafael Borré, que pertence ao River Plate em um contrato até o fim de junho.
Com valores altos para o padrão brasileiro, o Grêmio apresentou uma proposta de pré-vínculo no valor de R$ 11 milhões por ano, fora os 6 milhões de dólares de luvas e o prazo de cinco temporadas de contrato. Borré deu o “ok” verbal, mas não assinou.
“A nota do clube sobre o Borré deu o nosso comportamento definitivo. Nos gerou uma situação que, legitimamente, não nos convém mais. Várias vezes o documento era pra ter retornado. Foram tiradas dúvidas e foi e voltou. Efetivamente, não tinha “até o dia tal”. O que aconteceu foi a reincidência das negativas da não assinatura. Sei lá o porquê. Sempre havia uma justificativa de que estava concentrando, jogando, vai pra isso, pra aquilo… várias situações em que o documento foi e não voltou. Isso é pior do que não cumprir um prazo. Significa a insegurança do negócio”, explicou Bolzan.
Oficialmente, conforme disse o mandatário, o Grêmio saiu de cena na negociação na noite de terça-feira ao soltar uma nota no site e nas redes oficiais do clube. Termos como “insegurança” e “hesitação”, em relação à postura do jogador, deram o tom do texto gremista sobre a desistência.
Ainda na entrevista à Bandeirantes, Bolzan confirmou que o Grêmio ainda quer fechar “duas ou três contratações”, mas que talvez elas não tenham o mesmo “peso” de Borré.