Antes mesmo da grande decisão da Copa do Brasil contra o Palmeiras, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr sentou-se ao lado de Renato Portaluppi para anunciar a sua renovação de contrato por mais um ano. Mas, por uma série de já conhecido fatores, este vínculo não durou nem 40 dias.
Algo que motivou a reportagem da Rádio Bandeirantes, durante entrevista nesta segunda-feira, a perguntar a Bolzan se ele admitia uma “precipitação” da direção nesta última renovação:
“Estás enganado. O Renato não tinha multa de rescisão contratual. O vínculo e o aviso prévio acertamos na saída dele. Tínhamos uma final de Copa do Brasil e se fôssemos para a Libertadores tínhamos uma sinalização, se fôssemos pra pré-Libertadores teríamos outra. No momento que a pré-Libertadores não deu, houve as modificações necessárias dentro de um contexto normal. Foi feito dentro de um consenso. Revisamos. Não há conjuntura de precipitação. É preciso contextualizar o que tínhamos para aquele momento, em especial a decisão da Copa do Brasil e o caso de sucesso ou insucesso”, explicou.
Para Bolzan, Renato está gabaritado e capacitado para trabalhar em qualquer local:
“O que posso te dizer? O Renato foi extremamente vencedor conosco, com um trabalho vencedor de quase cinco anos. Eu não tenho preconceito. Acho que um profissional vitorioso em um lugar, pode ser vitorioso em outro ambiente, seja em São Paulo, no Rio ou em qualquer lugar”, concluiu o dirigente.