Agora na condição de ex-presidente do Grêmio, Romildo Bolzan revelou a insana estratégia usada pelos dirigentes do River Plate para conhecer detalhadamente os caminhos da Arena antes do jogo de volta da semifinal da Libertadores de 2018. Na ocasião, o clube contou com a presença de Marcelo Gallardo, suspenso, no vestiário durante o intervalo.
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Segundo Bolzan, em entrevista ao canal “É nosso ou é deles”, no Youtube, o River Plate pediu a permissão do Grêmio para visitar a Arena antes do jogo decisivo. O argumento era que estavam planejando reformar o estádio Monumental de Nuñes e buscavam ideias.
Com a Arena mapeada, Marcello Gallardo conseguiu descer de um camarote diretamente para o vestiário do River Plate no intervalo do jogo. O treinador passou instruções para a sua equipe, que perdia pelo placar de 1 a 0, conseguiu a virada e consequentemente a classificação para a final da Libertadores.
“Foi o clube mais vigarista, maior burlador de fair-play… um dos clubes mais ordinários que eu conheci se chama River Plate […] Aquilo foi a maior vigarice, de um clube absolutamente sem ética”, disse Bolzan.
Árbitro chorou após erro que prejudicou o Grêmio contra o River Plate
Romildo Bolzan também revelou que o árbitro da partida chorou por conta do erro no gol de empate do River Plate contra o Grêmio. Na ocasião, Borré empurrou a bola com a mão para o fundo das redes.
“O gol de mão do River não teve imagens no VAR, agora no do Bressan arrumaram (o VAR). O árbitro, que era uruguaio, no final do jogo eu e o Renato fomos conversar com ele, e ele chorou na nossa frente porque entendeu. Ele viu que efetivamente tinha cometido um erro ao não marcar aquela falta (gol de mão)”.