O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, voltou a falar da saída do técnico Renato Portaluppi em abril de 2021. Ele admitiu que, depois de tanto tempo de trabalho, um “vazio” foi criado no clube.
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“A saída do Renato depois de 5 anos cria um vazio, isso é verdadeiro, porque havia um costume, uma forma de trabalhar. De certa forma, uma mudança de perfil de liderança às vezes é rapidamente assimilado, outras vezes não. Isso é verdadeiro. Agora vamos combinar, se existe alguém que era disciplinadíssimo do ponto de vista hierárquico era o Renato e se existia alguém que conversava sobre tudo e abria de certa forma era ele”, comentou.
Bolzan, porém, nega que Renato tivesse “superpoderes” no Grêmio e afirma que todas as decisões eram debatidas em conjunto:
“O estilo dele é se mostrar e sempre se mostrou e sempre foi assim, uma pessoa responsável pelo seu comando e o seu comando era técnico. Seu comando era do vestiário. E sobre isso ele não abria mão. Agora veja bem, esta é uma situação que compete efetivamente ao treinador. Agora do restante, muitas discussões de ordem técnica de jogadores, muitas discussões de todas as naturezas passaram por um amplo debate. E se alguém não conhece a faceta democrática daqueles ambientes, eu estou aqui fazendo exatamente esta colocação. Então, nem tudo é verdade”, disse, para depois finalizar:
“E nem tudo também pode se dizer assim, porque o comando técnico era dele, o comando do vestiário era dele, mas também evidentemente estava tudo sujeito a um diálogo muito aberto, muito tranquilo e cobrado e legitimamente cobrado. Às vezes fica o folclore pelas formas como cada um se comporta do que como o próprio ambiente das situações internas”.