Ao término da temporada de 2024, uma das primeiras iniciativas da gestão do presidente Alberto Guerra para 2025 foi buscar um nome para o cargo de coordenador técnico, já que Renato Portaluppi, então treinador e responsável por funções semelhantes, deixou o Grêmio.
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Luiz Felipe Scolari chegou a ser consultado, mas não houve acerto em razão de um compromisso familiar do treinador, que passou cerca de um mês em Portugal, retornando no final de janeiro a Porto Alegre. Como a diretoria queria alguém identificado com a torcida, mas para início imediato dos trabalhos a frente da pasta, as buscas acabaram esfriando após a negativa de Felipão.
Com a fase instável do técnico Gustavo Quinteros, a discussão sobre a contratação de um coordenador voltou à pauta. A diretoria trata o tema com cautela e sem pressa. Ex-jogadores como Maicon e Danrlei foram especulados, porém sem avanços oficiais. No momento, não há nenhum nome próximo de acerto.
Quinteros tem boa relação com os jogadores, mas há divergências
Nos bastidores, avalia‑se que Quinteros mantém bom relacionamento com o elenco. As divergências concentram‑se no modelo de jogo: os atletas acreditam que a equipe pode atuar com mais posse de bola e menos ligações diretas.
A chegada de um coordenador técnico é vista como uma forma de agregar experiência ao vestiário e transmitir aos jogadores — muitos deles recém chegados — a identidade do Grêmio, em linha com o que o Internacional fez ao contratar D’Alessandro.
Ainda sem um coordenador definido, o Grêmio volta a campo no próximo domingo, às 17h30, para enfrentar o Flamengo, na Arena, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
