A pauta Fair Play Financeiro chegou ao Brasil. Com a chegada de investidores no futebol brasileiro, o poder econômico de diversos clubes aumentou consideravelmente. O Grêmio, por exemplo, que investiu mais de R$ 86 milhões em compras de jogadores nesta temporada, foi apenas o 10º clube do país no ranking de contratações. Entretanto, para o histórico gremista, este valor está entre os maiores de sua história.
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Sendo assim, a CBF recebeu, na última segunda-feira (2), um evento com participação da comissão de clubes do futebol brasileiro para debater a implantação do Fair Play Financeiro. Esta ferramenta, que já é usada em todos os principais campeonatos do mundo, tem como principal objetivo não permitir que os clubes tenham gastos comprometedores ao seus orçamentos.
Clubes iniciam debate por Fair Play Financeiro no futebol brasileiro
Os participantes do encontro na CBF foram os representantes dos seguintes clubes: Fluminense, São Paulo, Fortaleza, Internacional, Vasco da Gama, Flamengo e Palmeiras, que representam os 60 clubes das séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Também participaram 2 representantes da Série B e 2 da Série C.
Além das pautas iniciais sobre a possível implementação do Fair Play Financeiro, também foram debatidos assuntos referentes a outros temas, como arbitragem e calendário. O objetivo da comissão é de que os novos encontros sejam feitos mensalmente.
A ideia principal é evitar que os clubes efetuem contratações que não consigam pagar. Além disso, os recentes movimentos de contratações na série A geraram polêmica sobre a falta de um limite de gastos nos casos de clubes que recentemente aderiram ao modelo de SAF, como Cruzeiro, Botafogo, Vasco, Bahia, Atlético-MG, Cuiabá, RB Bragantino e outros.
Alguns anos atrás, o economista Cesar Grafietti foi contratado pela CBF para desenhar um modelo de Fair Paly Financeiro para ser implantado no Brasil. Ele entregou o projeto, mas a CBF nunca o tirou do papel.
