A final da Copa Libertadores não foi o palco esperado para Edinson Cavani brilhar. O atacante uruguaio, que havia gerado grandes expectativas desde sua chegada ao Boca Juniors, permaneceu aquém das esperanças, contribuindo pouco para a equipe argentina, principalmente no que diz respeito à prestigiada competição continental. Assim, as comparações com Suárez, do Grêmio, acabaram sendo inevitáveis.
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Com apenas um gol marcado na Libertadores, Cavani viu a sua equipe sucumbir na final contra o Fluminense, onde foi substituído na segunda metade do jogo após mais uma atuação que não correspondeu às expectativas.
O comentarista Rica Perrone não hesitou em apontar as discrepâncias entre as contribuições de Cavani e de outro grande nome uruguaio, Luis Suárez, ao futebol sul-americano. O jornalista explicitou sua visão sobre o assunto, argumentando que o retorno de ambos à América do Sul escancarou a diferença técnica entre os dois.
“Eu nunca achei o Cavani fora da curva. Sempre achei ele um jogador ‘ok’, esforçado. Agora, você vê no final da carreira Cavani e Suárez jogando… meu irmão, a diferença é muito grande, mas muito grande”, comentou Rica Perrone.
Cavani, agora com 36 anos, marcou presença em 14 partidas pelo Boca Juniors e conseguiu anotar três gols até o momento.
No Grêmio, Suárez vive momento oposto ao de Cavani
Em contraste com Cavani, Luis Suárez está vivendo um período excepcional no Grêmio. O atacante disputou 48 partidas e acumulou 23 gols e 16 assistências. Sua performance no Campeonato Brasileiro também impressiona: com participação em 27 jogos, Suárez ostenta 11 gols e 10 assistências.
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Entretanto, apesar do sucesso, o craque uruguaio do Grêmio já tem definido o seu próximo destino após o término da temporada, preparando-se para vestir a camisa do Inter Miami.