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Para comentarista, Grêmio criou a “sua própria crise” no caso Adriel

O comentarista Mauricio Saraiva avaliou que o Grêmio criou a sua própria crise no caso Adriel, barrado no jogo contra o Cruzeiro no sábado pelo Brasileirão. O jornalista entendeu que a medida do clube acabou sendo um pouco “desproporcional” dados os fatos apresentados.

+ Os quatro atos de indisciplina que fizeram Adriel perder a titularidade no Grêmio

“O histórico de incidências fora do campo de Adriel sempre teve aquele tipo de informação não oficial que não vinha com fonte ao microfone. O goleiro amadureceu o suficiente para assumir a titularidade e dar excelente resposta. De tudo que ouvi do treinador e do vice de futebol do Grêmio, a punição de tirar Adriel do time é desproporcional”, opinou Saraiva, em sua coluna no site Globo Esporte, antes de ampliar:

“Se deu entrevista sem consentimento, se andou se atrapalhando com o empresário, nada disso tem tamanho para resultar em barração. Adriel já teria sido multado quatro vezes, ouviu de Renato Portaluppi quatro ou cinco alertas e seu comportamento supostamente contrário à cartilha não mudava. Mesmo diante desta versão, colocar Adriel no banco continua demasiado. A decisão tem legitimidade porque foi tomada por quem tem poder para tanto. Legítima, sim. Acertada, não”.

Nota oficial de Renato sobre o “Caso Adriel”

Durante a tarde de hoje, o técnico Renato Portaluppi soltou comunicado oficial negando ter “aliciado” o jogador a fechar com o seu empresário:

“No mundo cada vez mais “largado” da internet, as pessoas acham que podem falar o que querem e que não existirá nenhuma consequência. Acham que podem fazer acusações levianas e que tudo ficará por isso mesmo. Mas não é bem assim que funciona. As pessoas precisam ser responsáveis pelo que elas falam, mesmo no território livre das redes sociais. O que vem sendo dito sobre mim no caso envolvendo o goleiro Adriel são inverdades para tentar desvirtuar o foco do real problema”, começou Renato, antes de acrescentar:

“Como eu disse na coletiva após o último jogo, o Grêmio tem comando e aqui dentro certas pessoas não vão fazer o que querem. Muito pelo contrário. Não influencio qualquer jogador que seja, apenas tento, como sempre fiz, mostrar o que eu entendo ser o melhor caminho, sem indicar A, B ou C para esse ou aquele serviço. Quero sempre o bem do clube e dos profissionais que aqui estão. Quanto ao que certas pessoas estão dizendo, sabe-se lá a mando de quem, será resolvido dentro dos âmbitos da Lei”.

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