O atacante Ferreira, do Grêmio, protagonizou uma polêmica na última semana ao publicar em seu Instagram a imagem de um recibo de aposta, supostamente feita por ele, na vitória do Grêmio contra o Caxias, no jogo de ida da final do Campeonato Gaúcho.
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O episódio chamou a atenção para uma regra da Fifa que proíbe pessoas envolvidas diretamente no futebol de praticar apostas em jogos, com punições que podem chegar a três anos de suspensão e uma multa de R$ 550 mil.
Entretanto, Ferreira tem um argumento sólido para se defender de uma eventual punição: a aposta em questão não foi feita por uma conta ligada diretamente ao jogador, mas sim como parte de uma ação de marketing junto a uma casa de apostas. O atacante apenas postou o recibo da aposta com um link para a casa de apostas, o que, em um primeiro momento, não fere o código de ética da Fifa.
A ação de marketing de Ferreira levanta um debate importante sobre a relação entre jogadores e casas de apostas, especialmente considerando que países como Espanha e Inglaterra já proíbem atletas, técnicos e árbitros de serem influenciadores ou promoverem publicidade para empresas do setor. No Brasil, o mercado de apostas ainda não possui regulação específica.
Caso de Ferreira serviu de exemplo no Grêmio
Diante da polêmica, a diretoria do Grêmio convocou Ferreira para prestar esclarecimentos e aproveitou o episódio para alertar os demais atletas do elenco sobre a importância de conhecer as regras da Fifa e as restrições relacionadas a apostas no futebol. O clube quer evitar problemas futuros.