A Conmebol comunicou oficialmente que recebeu uma doação da empresa Sinovac, em parceria com o governo uruguaio, de 50 mil doses de vacina para a Covid-19. O plano da entidade é vacinar os atletas que disputam as principais competições do continente, como a Copa América, Libertadores e Sul-Americana.
Dentro deste projeto de vacinar todos os atletas dos clubes da primeira divisão de cada um dos 10 países da América, a Conmebol precisará driblar burocracias para conquistar as autorizações. Porém, estabelece como meta iniciar a imunização em maio. Os jogadores que disputarão a Copa América deverão ser os primeiros.
A decisão da entidade gera polêmica, já que ela é acusada de “furar a fila” da vacinação, tendo em vista que os países sul-americanos estão com dificuldades em avançar nas suas campanhas de imunização, inclusive nos grupos prioritários. Os atletas do Grêmio estão incluídos nos planos da Conmebol, independente do clube avançar ou não para a fase de grupos da Libertadores.
O presidente Romildo Bolzan se mostrou contrário a decisão da Conmebol.
“O processo da vacinação tem que ser olhada pelo ponto de vista cidadão e ético”, disse o presidente Romildo, antes de concluir: “O futebol, mesmo com todos os ajustes, não pode ser priorizado em relação a diversas categorias que hoje são muito mais importantes pro retorno à normalidade”.