A continuidade da pandemia de coronavírus pode deixar a Libertadores de 2020 sem conclusão neste ano, terminando apenas em janeiro de 2021, de acordo com hipótese levantada por Gonzalo Belloso, diretor-adjunto da Conmebol.
Em entrevista concedida ao jornal Olé, ele colocou que a Libertadores tem “prioridade” de retorno em relação à Sul-Americana, que também já teve início em 2020 e se encontra paralisada.
“A Libertadores deve voltar primeiro porque dela saem classificados para a Copa Sul-Americana. E se tiver que terminar em janeiro (de 2021), ao invés de dezembro, não haverá problemas”, disse, antes de acrescentar:
“Assim como escutamos os médicos e preparadores físicos para planejar o melhor protocolo sanitário, também apresentamos o protocolo de viagens”, disse.
O que dificulta no caso das competições internacionais é o enfrentamento entre times de diferentes países, sendo que há um fechamento de fronteiras como forma de minimizar o contágio da Covid-19.
“Entendemos que se os elencos viajarem pela América do Sul de forma privada, somadas as medidas de prevenção na chegada, alojamento e treinos, será mais fácil de controlar (o contágio)”, especulou Belloso.
A Libertadores parou antes da terceira rodada da fase de grupos. Grêmio e Inter, que empataram em 0x0 no polêmico Gre-Nal da Arena, lideram a Chave E com 4 pontos.