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Cortez relembra relação com a torcida do Grêmio e aponta erros de 2021

Ex-lateral-esquerdo do Grêmio durante as temporadas de 2017 a 2021, Bruno Cortez voltou a falar do clube em uma longa entrevista ao jornalista Duda Garbi, citando a relação com a torcida e garantindo não ter mágoa alguma. O jogador, que deixou recentemente o Avaí, afirma que lidava bem com as críticas e tentava melhorar a partir delas.

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“Eu era mais um construtor de jogada, não ia muito na linha do fundo. Algumas vezes acertava, outras não. Mas eu lidava normal com as críticas. As críticas fazem você evoluir. No Grêmio, fui criticado e nunca fui de ficar chateado. Faz parte. As pessoas só cobram quem tem potencial para dar. Se eu não tivesse, não teria ficado cinco anos conquistando no Grêmio e não passeando”, comentou.

Para o lateral, o Grêmio de 2021 cometeu o fatal erro de trocar muito de treinador, algo que culminou no terceiro rebaixamento da história do clube:

“Eu acho assim. Não mandava o Renato embora. Ele estava afastado por Covid e não voltou. Todo treinador precisa de tempo e no futebol brasileiro não se dá, só se for estrangeiro. Aí pode perder cinco, seis jogos. Só se valoriza o de fora. O Tiago Nunes chegou e eu gostava do trabalho dele, mesmo sendo reserva. Quem jogava era o Diogo Barbosa, mas ele deixava todos em alto nível para treinar. Aí vem o Felipão, depois vai embora. Como um time vai se manter mandando quatro treinadores embora?”, lamentou.

Bruno Cortez está livre no mercado

Aos 35 anos, Bruno Cortez vem de temporada bastante regular vestindo a camisa do Avaí. O lateral-esquerdo disputou 35 partidas, não marcou gols e não distribuiu assistências, mas foi titular durante a campanha no Campeonato Brasileiro.

Com o rebaixamento do Avaí, Bruno Cortez busca agora uma nova equipe para jogar em 2023.

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