A instabilidade do Grêmio dentro do Campeonato Brasileiro tem gerado uma série de debates sobre os motivos que estão levando a equipe a ter um desempenho baixo. Além das críticas ao trabalho da comissão técnica, membros políticos do clube relatam suas preocupações quanto as condições físicas apresentadas pelo grupo profissional.
Contudo, as criticas não são abraçadas pela direção. O presidente Romildo Bolzan Júnior, que atendeu a imprensa nesta quarta-feira, repetiu o discurso adotado pelo treinador nas últimas semanas quanto a pauta. O mandatário acredita que a pandemia é a principal responsável pelos problemas físicos, tendo em visto o acúmulo de jogos no calendário, aliado ao pouco tempo para descansar.
“Tudo que está acontecendo com o Grêmio em relação a problemas musculares, todos os clubes do Brasil estão enfrentando”, disse antes de destacar “Esse é um ano muito atípico”.
No momento são seis os atletas em observação ou tratamento por problemas musculares. Desfalcam o time para encarar o Bahia, nesta quinta-feira, Victor Ferraz, Pepê, Jean Pyerre, Guilherme Guedes e Maicon por dores ou lesão. Kannemann, suspenso, também relatou dores, mas não é considerado um problema para a próxima semana, apesar de estar sob observação.
O preparador físico gremista, Márcio Meira, foi contratado em janeiro em meio a pré-temporada. Para alguns, a mudança de profissional no departamento no início do ano atrapalhou o progresso físico dos jogadores. Porém, segundo o próprio Meira, toda a bagagem de trabalho foi zerada na parada da pandemia e retomada em maio com os treinamentos.