O Grêmio teve uma semana marcada pela cobrança do Cascavel pelos valores referentes da venda de Bitello ao Dinamo de Moscou, que aconteceu na metade de 2023. No entanto, o novo problema dos bastidores do clube tem relação com o Foz do Iguaçu, que cobra sua porcentagem da venda de Pepê ao Porto.
Veja também: Grêmio analisa investida por lateral do Flamengo para 2024; veja detalhes
De acordo com Ariff Osman, presidente do clube paranaense, o Grêmio ainda deve cerca de R$ 33 milhões para o clube pela venda de Pepê e, até o momento, foram pagos somente R$ 1,5 milhão para a equipe pelo negócio.
“O Grêmio nos deve cerca de R$ 29 milhões. Atualizado com os juros monetários, o Grêmio nos deve cerca de R$ 33 milhões. Até hoje eles nos pagaram R$ 1 milhão e 500 mil. Se o Grêmio não nos pagar como o que foi dito pela CNRD, temos o direito de recorrer a FIFA e com isso eles (Grêmio) correm o risco de ficar de fora da Libertadores de 2024”, afirmou Ariff para a Rádio Guaíba.
Além da dívida, o presidente do Foz do Iguaçu garante que o Grêmio tentou dar um golpe no time, oferecendo uma quantia de R$ 5 milhões para quitar a dívida com o clube paranaense. “O Grêmio nos procurou nos últimos dias e ofereceu R$ 5 milhões de reais pela divida do Pepê, hoje no Porto. É um golpe em cima do Foz do Iguaçu que não vai dar certo”, disparou.
Grêmio recebeu valor milionário com Pepê
A ida de Pepê ao Porto foi acordada no começo de 2021 e rendeu cerca de 15 milhões de euros para o clube gaúcho, que tinha por direito arrecadar a quantia de 10 milhões de euros, com o restante ficando com o Foz, que detinha 30% dos direitos do atacante.
Veja também: Presidente do Cuiabá manda recado para o Grêmio após assédio por Deyverson
Com multa rescisória de 70 milhões de euros no Porto, o Grêmio ainda conta com uma cláusula de mais-valia, onde ficará com 12,5% de todo o lucro que o time português obter com uma futura venda do jogador.