Grêmio e Feyenoord, da Holanda, estão em estágio avançado nas negociações pelo meia Bitello, de 23 anos. Desde a proposta inicial apresentada pela equipe holandesa em 14 de agosto, as negociações têm se intensificado. Reuniões em São Paulo, envolvendo o clube e o estafe do jogador, buscam alinhar os termos do acordo.
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A oferta inicial do Feyenoord foi de 7 milhões de euros (equivalente a R$ 36,92 milhões) por 70% dos direitos econômicos do meia. Este valor seria dividido entre o Grêmio, que receberia R$ 25,8 milhões, e o Cascavel-PR, que detém 20% dos direitos do jogador e ficaria com R$ 7,38 milhões. Além disso, o Feyenoord propôs adicionar mais 10% dos direitos federativos por um valor adicional de 2 milhões de euros (R$ 10,55 milhões), mas isso estaria atrelado a metas de desempenho estabelecidas para Bitello.
No entanto, buscando um retorno financeiro maior, o Grêmio enviou uma contraproposta em 23 de agosto, solicitando 12 milhões de euros (aproximadamente R$ 63,29 milhões) pela transferência.
Desafio contra o relógio
Com a janela de transferências na Holanda se encerrando em 1º de setembro, ambos os clubes enfrentam o desafio de concluir a negociação em tempo hábil. Apenas oito dias separam o momento atual do fechamento da janela, colocando pressão adicional sobre os envolvidos para que cheguem a um consenso.
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Se a transferência for concretizada, e considerando uma futura valorização de Bitello na Europa, o Grêmio poderá lucrar proporcionalmente, sem mencionar o acréscimo proveniente do mecanismo de solidariedade da FIFA.