O presidente do grupo gestor do Operário-PR, Álvaro Goes, deixou claro que não acredita na veracidade das reclamações feitas pelo técnico do Grêmio, Roger Machado, que, após o jogo da quarta-feira em Ponta Grossa, revelou em coletiva que torcedores do time paranaense xingaram nominalmente a sua esposa e sua filhas, que não estavam no estádio.
Goes deu entrevista sobre o tema nesta quinta-feira primeiro à ESPN Brasil e depois ao site GZH mantendo o mesmo tom:
“Acho muito difícil que isso tenha acontecido. Tenho certeza de que os torcedores jamais iriam falar isso. Eles nem sabem se o Roger tem esposa e filha. Como que o cara vai saber se ele tem filho ou filha? Acho que o Roger deveria ter procurado a diretoria para que nós realmente identificássemos quem era o torcedor. Ali é uma aglomeração de pessoas elitizadas da arquibancada, com um nível de cultura mais elevado. Mas não ponho minha mão no fogo. Se o Roger quiser que a gente faça um levantamento, faremos. Mas ele não nos procurou”, disse Goes, antes de acrescentar:
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“Em momento algum eu vi a torcida falar algo nesse sentido. Ali atrás onde ele (treinador) fica é realmente bem perto do torcedor. Temos esses problemas com o nosso treinador também quando o time não vai bem, é normal. O torcedor é passional e xinga, mas ofensas desse calão, teria de fazer uma pesquisa na família dele para saber quem é a mulher e os filhos. Não sei se todo mundo tem capacidade para isso. Com a lei que nós temos, tenho certeza de que nenhum torcedor seria idiota ao ponto de falar da pessoa e da família. O Operário não compactua com esse time de coisa. Gostaria que o Roger tivesse nos comunicado. Nós temos câmeras e poderíamos resolver o problema. Quero pedir desculpas ao Roger, pois gostamos de tratar bem todos que vêm para Ponta Grossa”.