O vice-presidente de futebol do Grêmio, Denis Abrahão, explicou as razões que fizeram o clube decidir pela permanência de Villasanti em Porto Alegre, sem acompanhar a delegação para o jogo contra o Mirassol, fora, nesta terça, 21h30, pela Copa do Brasil.
Segundo o dirigente, o jogador paraguaio ainda se sentia “um pouco tonto” na reapresentação desta segunda-feira no CT Luiz Carvalho:
“Conversei com o Villasanti. Ele estava ainda um pouco tonto. Tem um pouco do psicológico também. Ele não pode ter contato, não pode cabecear uma bola. Ele fez fisioterapia e musculação e sentiu-se um pouco tonto”, declarou em entrevista à Rádio Gaúcha.
Na sequência da entrevista, Abrahão voltou a pedir que a segurança no futebol brasileiro volte a ser prioridade:
“Onde vai parar isso? Quem vai tomar uma decisão contra esse tipo de situação? Nós não temos autoridade para terminar com isso, mas temos de ter uma atitude. O Grêmio deu um belo exemplo, juntamente com o Inter, em não jogar. Todos nós ainda estamos impactados com a situação, que nos preocupa. O vandalismo está tomando conta do esporte e isso é muito perigoso. A impunidade não pode ser algo perene”, encerrou.
Para passar de fase e enfrentar o Azuriz-PR, o Grêmio necessita de uma vitória ou de um empate contra o Mirassol.