À medida que a abertura da janela de transferências se aproxima, o Grêmio corre o risco de ser impedido de registrar novos jogadores na CBF devido a um processo movido pelo Cascavel, do Paraná. A informação é de Kaliel Dorneles, da Band.
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O clube paranaense cobra, na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, o pagamento de 4 milhões de reais referentes à segunda e última parcela – vencida em julho – do total de 14 milhões de reais que o Grêmio deveria repassar ao Cascavel pela venda de Bitello ao Dínamo Moscou, da Rússia, em setembro de 2023.
Detentor de 70% dos direitos econômicos do meia, o Grêmio vendeu Bitello ao clube russo por 10 milhões de euros, comprometendo-se a repassar 14 milhões de reais ao Cascavel, dono da fatia dos 30% restantes. A primeira parcela, de 10 milhões, foi paga com atraso, após o clube paranaense acionar a CNRD.
Diante do novo atraso, o Cascavel solicitou ao órgão que o Grêmio seja proibido de registrar novos jogadores na CBF. Na prática, o time gaúcho poderá contratar, mas não inscrever seus reforços, impedindo a utilização dos mesmos nas competições nacionais. O presidente da CNRD ainda não se manifestou sobre o pedido do Cascavel.
Grêmio alega tentativa de negociação com o Cascavel
O Grêmio reconhece a dívida, mas, em sua defesa, afirma ter buscado negociar condições de pagamento mais favoráveis em virtude dos problemas financeiros que atravessa, mas a possibilidade foi recusada pelo Cascavel. Agora, o clube gaúcho aguarda a decisão da CNRD para definir seus próximos passos no que diz respeito ao acerto do débito.