O futebol gaúcho foi surpreendido com a confirmação de um novo reforço para o Grêmio: Edenílson, ex-jogador do Internacional. Com quase cinco anos de atuação pelo clube rival, o atleta trouxe consigo um histórico de 306 jogos, 48 gols e 32 assistências.
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Edenílson, regularizado com o Tricolor, demonstrou estar pronto para estrear mesmo ainda recuperando-se de uma luxação no cotovelo esquerdo e sem ter praticado treinos com sua nova equipe.
Curiosamente, a relação de Edenílson com o Grêmio parece ter raízes familiares. O meio-campista revelou que o pai sempre teve uma predileção pelo tricolor e que ele próprio já nutria simpatia pelo clube.
“Meu pai sempre simpatizou mais com o Grêmio. Ele veio de São Paulo, mas o time que mais simpatizou aqui foi o Grêmio. Os filhos seguem o pai. Sempre simpatizei muito com o Grêmio, depois tive uma história de jogar no rival. Mas sou atleta profissional. Estou aqui para defender as cores do Grêmio. Estou muito entusiasmado, essa noite foi até difícil de dormir. É o grande desafio da minha carreira”, declarou o jogador.
Apesar de não ter sido previsto para entrar em campo contra o Cuiabá no sábado subsequente à sua chegada, Edenílson se colocou à disposição para o técnico Renato Portaluppi. Além do jogo contra o Cuiabá, o tricolor tem pela frente um importante confronto com o Estudiantes pela Libertadores na terça-feira seguinte.
“Estou pronto, estava treinando. Tive uma luxação no começo do mês. Acredito que esteja liberado, estava treinando. Vou continuar fazendo tratamento aqui para estar em contato com os médicos e já estar podendo ajudar”, comentou o meio-campista.
Edenílson no Grêmio
Edenílson também mencionou a boa relação pré-existente com a torcida do Grêmio e o próprio Renato Portaluppi, fatores que pesaram em sua decisão de aceitar o convite tricolor.
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“Por mais incrível que pareça, parece que sempre teve uma ligação. A torcida do Grêmio sempre foi receptiva comigo, carinhosa. Sempre falaram ‘vem para o Grêmio, me servia no Grêmio’. Isso me motivou um pouco, sabia que teria essa parte de recepção, mas tudo é no campo. Esse carinho se ganha no campo”, completou o jogador.