Irritado com a arbitragem de Édina Alves na derrota de 1×0 para a Chapecoense, na Arena, na última sexta-feira, o Grêmio fez um protesto formal à CBF principalmente pelo pênalti não dado em Ricardinho. No segundo tempo, o jogador foi atingido com o braço no rosto por Ronei e sangrou, mas nem mesmo o VAR foi acionado.
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Na ocasião, o jovem atacante ainda precisou levar três pontos para estancar o corte e o árbitro Sandro Meira Ricci, na “Central do Apito” do SporTV, confirmou que havia sido penalidade máxima não dada pela arbitragem.
Nesta quarta-feira, a CBF soltou nota através da Ouvidoria admitindo o erro prejudicial ao Grêmio na Arena neste jogo:
“O Reclamante tem razão.
Com efeito, efetivamente, a falta se caracterizou com golpe de braço no rosto de seu jogador, conquanto não com o cotovelo e sem a violência mencionada.
A falta se caracterizou porque o defensor, já antes de a bola se encontrar em disputa, colocou o seu braço, embora sem velocidade e sem força excessiva, contra o rosto do adversário e o impediu de disputar a bola.
O Reclamante ainda tem razão porque o VAR deveria ter atuado, uma vez que as imagens revelam tudo quanto foi dito acima.
Logo, porque o VAR dispunha de imagem para detectar o erro da árbitra de campo, deveria ter atuado e recomendado revisão.”