Em documento oficial enviado à mesa do Conselho Deliberativo do Grêmio, o presidente Romildo Bolzan manteve o tom de mistério sobre a sua decisão de se candidatar ou não ao Governo do Rio Grande do Sul no segundo semestre de 2022. Ele é o nome preferido do PDT para ser o cabeça de chapa do partida nesta eleição.
No ofício assinado por ele próprio, consta, segundo Bolzan, que ainda não há “definição” sobre o tema levantado por outros movimentos políticos do clube.
De acordo com as normas do TSE, uma candidatura precisa ser registrada até a segunda semana do mês de agosto. O Grêmio, em seu regimento, determina que o dirigente precisa deixar o cargo no clube assim que se candidatar.
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“Essa pauta não existe para mim hoje. Vamos tratar do Grêmio, que é a melhor coisa do mundo. Sou um ser político, mas sou um gremista. Sou o presidente do Grêmio. Tenho um compromisso em relação ao clube (…) Não tem nada definitivo, nem sim nem não. O tempo é que vai dizer”, declarou Bolzan em recente coletiva.
No caso de saída de Bolzan, o estatuto do clube determin que o vice-presidente com a matrícula social mais antiga deve assumir o cargo. Assim, Duda Kroeff se tornaria presidente com a possível saída de Bolzan para as eleições. Kroeff já foi presidente entre 2009 e 2010 e foi vice de futebol entre 2018 e 2019.