O Grêmio começa o ano de uma forma que o torcedor já não estava mais acostumado: com empréstimos. O clube precisou recorrer aos bancos para colocar as contas em dia.
+ Grêmio se posiciona sobre retorno de Marcelo Grohe
Entre os valores a serem quitados estava o “bicho” do grupo de jogadores, quantia referente a premiação pelo acesso à Série A, fixado pela antiga direção em R$ 5 milhões. O valor do empréstimo obtido junto ao banco foi de R$ 60 milhões. Entre as pendências financeiras do clube, estava o pagamento de contas mais urgentes, além das folhas do 13º salário e referentes ao mês de janeiro.
Em novembro, logo após a posse de Alberto Guerra, o vice-presidente, Paulo Caleffi, confirmou em entrevista à Rádio Gaúcha que dívidas inesperadas foram encontradas pela nova gestão do Grêmio ao assumir o clube.
“Nós temos o detalhamento quando há legitimidade para se obter todas as informações. Vou não referir. Vou deixar que o presidente Guerra, no momento oportuno fale sobre a questão, mas há um compromisso importante que o Grêmio vai ter que arcar. Isso gera uma situação de composição financeira relevante. Algo que não tínhamos a informação até então”, disse na oportunidade.
Onde o Grêmio usará o dinheiro do empréstimo
O valor será necessário para pagar compromissos firmados também nos últimos meses (novembro, dezembro e janeiro), que serão aliviados com a chegada da quantia arrecadada junto à instituições bancárias.
Vale lembrar que os primeiros meses, por conta da escassez de jogos, é tradicionalmente um período onde o clube arrecada menos, pela falta de renda de bilheteria e direitos de transmissão, fato que preocupa a atual diretoria do clube.
Nos bastidores, o entendimento do Grêmio é que para fechar o ano com saldo positivo, o Tricolor vai precisar vender alguns de seus atletas do atual elenco.