Nas últimas semanas, o presidente do Cascavel-PR, Valdinei Silva, intensificou as cobranças públicas ao Grêmio relacionadas ao repasse dos valores da venda do meia Bitello ao Dínamo Moscou, da Rússia. Em entrevistas a veículos de comunicação do Rio Grande do Sul, o dirigente afirmou ter levado a questão à Fifa e a instâncias brasileiras. As informações são do jornalista Diego Torbes.
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O Grêmio, que preferiu não se manifestar publicamente, argumentou nos bastidores que o Cascavel foi notificado de que os valores seriam repassados em dezembro. A transferência de Bitello foi concretizada em setembro, e o clube gaúcho acertou a venda do jogador por 10 milhões de euros, dos quais 70% ficaram com o tricolor e 30% destinados ao Cascavel.
Até o momento, o Dínamo Moscou quitou 75% do valor total da transação (7,5 milhões de euros). Desta quantia, 2,25 milhões de euros foram repassados ao Cascavel nesta quarta-feira. O pagamento restante de 2,5 milhões de euros, equivalente aos 25% finais da venda, será realizado pelo Dínamo Moscou em meados de 2024, e o Grêmio repassará 750 mil euros ao Cascavel.
Foz do Iguaçu cobra R$ 33 milhões do Grêmio
Além do Cascavel, o Foz do Iguaçu também fez cobranças públicas ao Grêmio, mas relacionadas ao repasse dos valores da venda do atacante Pepê ao Porto. Ariff Osman, presidente do Foz do Iguaçu, alega que o Grêmio tem uma dívida de aproximadamente R$ 33 milhões com o clube.
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“O Grêmio nos deve cerca de R$ 29 milhões. Atualizado com os juros monetários, o Grêmio nos deve cerca de R$ 33 milhões. Até hoje eles nos pagaram R$ 1 milhão e 500 mil. Se o Grêmio não nos pagar como o que foi dito pela CNRD, temos o direito de recorrer a FIFA e com isso eles correm o risco de ficar de fora da Libertadores de 2024”, declarou Osman em entrevista à Rádio Guaíba.