O Grêmio fechou um acordo com o Dínamo de Moscou, da Rússia, para a venda de Bitello, que deve em breve selar contrato com o clube europeu. No entanto, o processo de negociação está longe de ser tranquilo. A divisão dos percentuais tem sido o principal ponto de tensão, envolvendo principalmente o Cascavel, do Paraná.
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Mesmo que o Cascavel ainda detenha 30% dos direitos do jogador, boatos indicavam que o clube poderia ceder parte desse percentual ao Tricolor para facilitar a transferência de Bitello para a Europa. No entanto, Valdinei Silva, presidente do Cascavel, prontamente desmentiu essas especulações ao ser contatado pelo site GaúchaZH.
“O contrato é claro: o Cascavel tem direito a 30% dos direitos de Bitello”, disse Silva. “O Grêmio comprou de nós 20% dos direitos do jogador por R$ 400 mil no último ano. Nunca pedimos mais por esses direitos, mesmo com Bitello se tornando titular do Grêmio, porque era o que estava no contrato. Agora, esperamos que cumpram com o que foi acordado anteriormente”, completou.
Grêmio já não conta mais com Bitello
Apesar dos debates nos bastidores, o Grêmio já considera Bitello fora de seus planos para o restante do ano. A transação com o Dínamo de Moscou deve render ao clube cerca de R$ 40 milhões, uma quantia significativa que, contudo, já tem destino definido.
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A renda proveniente da venda será usada para quitar dívidas do clube e garantir a manutenção dos salários do elenco principal até o término do ano. Com a janela de transferências fechada, o Grêmio não tem intenção de fazer novas contratações para 2023.