O não pagamento de um seguro resultou ao Grêmio o prejuízo de R$ 7 milhões, que estão sendo pagos de maneira parcelada ao ex-volante Lucas Leiva, aposentado desde os primeiros meses de 2023 por conta de problemas cardíacos. As informações são do repórter João Batista Filho.
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Inicialmente, a notícia era de que o Grêmio havia chegado a um acordo com o ex-jogador para o pagamento dos salários que ele teria, por direito, a receber até o término de seu vínculo, em dezembro de 2023. Contudo, o valor de R$ 7 milhões diz respeito a uma quantia que Lucas Leiva deveria receber de um seguro que estava previsto no contrato, mas não foi pago pelo clube.
Quando foi orientado pelos médicos a se aposentar, o ex-volante comunicou a diretoria gremista que abriria mão dos salários e que estaria satisfeito apenas com a quantia do seguro. O Grêmio, então, precisou entrar em um acordo com o estafe de Lucas Leiva para ressarci-lo.
O seguro para jogadores é bastante comum entre os clubes do futebol brasileiro e serve justamente para casos como o de Lucas Leiva, que por problemas de força maior, precisou abandonar o futebol.
Gestão de Alberto Guerra atribui erro à antiga direção do Grêmio
A gestão do presidente Alberto Guerra alega que, quando assumiu o Grêmio, por conta dos diversos problemas pendentes de resolução, não passou a limpo os contratos de seguro – e que era papel da direção comandada por Romildo Bolzan analisar o tema enquanto estava no controle do clube.
O Grêmio chegou a um acordo com Lucas Leiva para fazer o pagamento referente aos valores do seguro em 70 parcelas de R$ 100 mil.