A compra da gestão da Arena é uma novela longa e sem previsão de conclusão. Apesar da ideia de uma demora por conta da pandemia, alguns fatores abalaram ainda mais a direção. Segundo palavras o presidente Romildo Bolzan, o pessimismo só aumenta com o passar dos processos.
“Cada situação que nos parece concretizada surge um empecilho. Algo que parece intransponível. Eu to cansando. Nós, o conselho de administração, estamos cansando. Nós que discutimos todas as questões do Grêmio estamos decepcionados com a forma como as coisas estão se encaminhando”, lamentou o mandatário em entrevista ao jornalista Alex Bagé, no YouTube.
O Grêmio já havia emitido alguns comunicados por meio dos seus dirigentes de que a burocracia estava atrasando por conta da crise gerada pela pandemia. Houve, inclusive, avanos importantes com a empreiteira OAS, algo que era considerado complicado para a transação.
“Parece que não há boa vontade e solução, embora, para se fazer justiça, a Prefeitura de Porto Alegre, a própria OAS, os bancos trabalharam. Mas parece que algumas situações não são capazes de serem ultrapassadas nesse momento”, disse.
Economicamente já há um desempenho para a conclusão do negócio. O Grêmio cederá o terreno do estádio Olímpico Monumental, além do pagamento de R$56 milhões, que serão obtidos por meio de empréstimos bancários.
“Acho que pode sim acontecer, mas é muito difícil”, concluiu Romildo demonstrando o pessimismo.
