Fora do Grêmio a partir da chegada da nova direção comandada pelo presidente Alberto Guerra, o ex-diretor das categorias de base, Gustavo Schmitz, concedeu entrevista à Rádio Gre-Nal e fez um balanço do seu trabalho no clube, repercutindo o “legado” que deixa pela frente para que ele assumir.
+ Bolzan projeta bolada para o Grêmio já no início de 2023: “Acaba com a dificuldade”
Nesse sentido, ele citou uma suposta “tolerância” maior com os jogadores que chegam de fora para o profissional, enquanto os jovens oriundos da base costumam ter menos tempo para mostrar serviço:
“É uma desconfiança muito grande dos atletas da casa. Muitas vezes, os jogadores de fora têm 15 jogos para mostrar trabalho e os guris têm 15 minutos. Podem ter certeza que incomoda bastante a gente, que os meninos chegam com 18 anos e não têm tantas oportunidades no profissional”, lamentou.
Schmitz, por outro lado, entende que o Grêmio tem totais condições de lançar bons talentos da base nos próximos anos:
“Eu diria, para os próximos 5 anos, que o Grêmio terá grandes revelações. Temos meninos muito qualificados tecnicamente, a próxima gestão vai poder aproveitar bastante”.
Saída foi tranquila, diz ex-diretor do Grêmio
O antigo diretor do Grêmio garante que a saída foi tranquila, sem nenhum tipo de atrito com a direção que chegou. Ele entende ter cumprido um bom papel no cargo ao longo do tempo, ajudando na lapidação de nomes importantes para o clube:
“Como diretor geral da base, entreguei, junto com meu cargo, os cargos dos meus auxiliares junto. Foi um processo tranquilo. Deixamos um legado muito importante para a base do Grêmio”, finalizou.