A convivência com o ex-treinador do Grêmio, Celso Roth, em 2016, serviu para o antigo meia do Internacional, Luis Manuel Seijas, ter vários aprendizados. E, segundo ele, algumas experiências serviram para nunca serem usadas caso vire treinador um dia.
Com Roth e também Seijas, o colorado fez uma campanha pífia no Brasileirão de 2016 e foi rebaixado à Série B:
“Existiu uma situação contra o Fortaleza, quando perdemos pela Copa do Brasil lá no Castelão, mas nos classificamos. Eu não vinha jogando e entrei naquele jogo. O time todo foi muito mal. Na coletiva o Celso disse algo como: “Bom, vocês podem tirar a conclusão do Seijas pelo que viram hoje”. Claro que não é algo bom de se ouvir. É complicado. Ele tem que me proteger. Pode falar isso na minha cara, mas não ali. Eu não quis conversar ou resolver aquilo na hora. Não pensava em mim individualmente. Mas no Inter. Com todos os treinadores da carreira eu tento aprender coisas boas e ruins. Não tenho ressentimentos, nada contra o Celso Roth. Com ele aprendi coisas boas, mas também coisas ruins que não vou fazer se virar treinador”, disse, ao canal Vozes do Gigante, antes de acrescentar sobre Roth:
“Ele chegou falando forte e o time precisava disso. De um cara que desse a exigência nos treinamentos. Os treinos eram fortes e isso era bom. Mas os resultados não acompanhavam. Mas não tenho nada contra Celso. Foi ruim o que aconteceu. Aquela coisa de publicamente de dizer “se apaixonem pelo Seijas, nós também somos“. Não precisava fazer”.
Depois daquela temporada, Celso Roth não voltou a trabalhar em outros clubes, enquanto Seijas está no Santa Fe, da Colômbia, desde 2018. No Grêmio, a última passagem de Roth foi em 2011.