Um dos nomes importantes da história recente do Internacional é Wellington Monteiro, ex-volante titular em conquistas expressivas do clube. Mas, por pouco, ele não fez a sua trajetória no Rio Grande do Sul vestindo as cores azuis.
O ano era 2006. Com o Caxias, Monteiro se destacou bastante no Gauchão e chamou a atenção da dupla Gre-Nal. Mano Menezes, então comandante do Grêmio, já o conhecia do time da serra e pediu a sua contratação. A direção gremista fez a sua parte e ofereceu dois anos de contrato, luvas e um salário bom, segundo o próprio ex-jogador.
“Na época quem me tentou primeiro foi o Grêmio. Eu tinha jogado com o Mano Menezes no Caxias. Ele saiu do Caxias e teve a proposta do Grêmio. A primeira coisa que ele fez foi pedir a minha contratação. Até aí tudo bem. Só que no meio do caminho entrou o Inter na parada. E aí você fica muito balançado. O Grêmio veio com uma proposta muito boa. Contrato de dois anos, salário excelente, luvas. O Inter não. Era um contrato de seis meses, salário baixo e com nada na mão”, admitiu em entrevista ao site Zona Mista.
Mesmo que financeiramente a proposta gremista fosse melhor, o que acabou pensando em sua decisão foi a chance de jogar uma Libertadores:
“A gente pensou. Sentei com a família, analisei direitinho. E pensei. Por exemplo. Naquela época, eu chegaria no Grêmio jogando porque o Mano já me conhecia. E se eu fosse para o Inter, eu teria que buscar o meu espaço. Ao mesmo tempo, a nossa razão pensou o seguinte: “O Inter está disputando uma Libertadores, e esse é o sonho de todo atleta”. Eu não olhei pro dinheiro. Optei por não olhar para o dinheiro e para o tempo de contrato”, admitiu.
Naquela temporada, o Grêmio voltava à Série A depois da árdua campanha na segundona em 2005. E fez um bom 2006, vencendo o Gauchão na casa do Inter e terminando o Brasileirão em 3° lugar.