O técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, relembrou os bastidores de sua conturbada passagem pelo Grêmio na temporada de 2021, ano em que o clube acabou rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro pela terceira vez em sua história.
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Em entrevista ao programa “Um Assado Para…“, de Duda Garbi, Felipão revelou que sua saída ocorreu devido a uma divergência com dirigentes após a derrota por 1 a 0 para o Santos, na 25ª rodada, na Vila Belmiro. Segundo o treinador, depois do jogo, ele tomou algumas decisões que não foram bem aceitas pela diretoria.
“Quando chegou o jogo com o Santos, que nós perdemos, eu tomei algumas decisões e essas decisões não foram muito bem aceitas pelas pessoas que comandavam, e aí eu saí. Achei melhor sair para evitar choques que nós iríamos ter muito grandes”, revelou Felipão.
Na ocasião, uma das medidas tomadas por Scolari envolvia o afastamento de alguns jogadores do elenco, entre eles o lateral-direito Rafinha, que era um dos líderes do vestiário. Entretanto, a diretoria não aprovou a iniciativa do treinador, que optou, então, por deixar o Grêmio.
Felipão foi anunciado em julho de 2021, após a demissão de Tiago Nunes. Sob seu comando, o Grêmio obteve cinco vitórias, três empates e sete derrotas, somando 18 dos 43 pontos conquistados pelo clube naquele Brasileirão. Seu substituto foi Vagner Mancini.
Felipão diz que sofreu com rebaixamento do Grêmio
Mesmo tendo deixado o comando do time quando ainda faltavam treze rodadas para o fim do Brasileirão, Felipão afirmou que sofreu bastante com o rebaixamento do Grêmio à Série B.
“Sofri, claro. As pessoas não se dão conta, ou a gente não demonstra publicamente o que a gente sente, os baques que a tem, as dificuldades com alguns resultados, isso e aquilo. É difícil, não se mostra tanto. Mas claro que eu fiquei muito triste com isso (rebaixamento) porque eu fiz parte, eu participei”, declarou.
