Em um dos lances que aqueceu de vez o clássico Gre-Nal 432 neste domingo, na Arena, o atacante Ferreira cortou uma bola pela linha lateral já na reta final da partida e vibrou bastante. Por ter sido ao lado do banco de reservas colorado, a sua atitude irritou o Inter. E foi explicada pelo atacante no Globo Esporte, da RBSTV, no dia seguinte ao título gaúcho gremista.
“Faz parte, acho que Gre-Nal é assim, sempre uma guerra à parte, é normal, mas acho que fica dentro do campo. As provocações e certas brigas ali ficam dentro de campo”, disse Ferreira, antes de falar especificamente do fato:
“Não necessariamente na frente deles, mas eu acho que era a emoção da partida ali. Eu não faltei com respeito a ninguém, até porque não me direcionei a ninguém, mas infelizmente eu estava na frente do banco deles. Eles entenderam de outra forma, mas também em seguida eu já saí do bolo ali. Em Gre-Nal tudo se vê como provocação, mas eu pedi desculpa depois. Faz parte”, acrescentou.
Em coletiva dada após o jogo, o treinador colorado reclamou tanto desta atitude como de uma suposta agressão de Rafinha em Yuri Alberto:
“Nenhum dos meus jogadores começou confusão. Rafinha agrediu o Yuri. Depois Ferreira gritou para o nosso banco. Eu quero que minha equipe seja superior no jogo, não na briga e na lábia. Não gosto disso”, falou o comandante do Inter.