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Geromel explica gesto de ceder a braçadeira de capitão a Everton em sua despedida: “Carinho grande por ele”

Uma das cenas mais emblemáticas do título do Grêmio no returno do Gauchão foi a “entrega” da braçadeira de capitão, por parte de Geromel, a Everton Cebolinha, que fazia a sua despedida rumo ao Benfica, de Portugal.

Em entrevista concedida ao Globoesporte.com neste final de semana, o zagueiro gremista explicou o belo gesto e rasgou o agora ex-colega de elogios:

“O Everton, eu jogo com ele desde 2014, então tenho um carinho muito grande por ele, pela pessoa que ele é. Tenho certeza que ele vai ter muito sucesso na Europa. É uma pessoa muito humilde, um caráter muito bom. E isso com certeza vai ajudar ele no futebol europeu, além do futebolista que ele é, da qualidade como jogador, que todo mundo sabe”. Quando ele comentou com a gente que tinha conversado com o Jorge Jesus, que estava praticamente certo no Benfica, ele ficou meio em dúvida se jogaria ou não essa final”, disse, antes de destacar o pedido de Everton para atuar quarta:

“A atitude dele de bater no quarto do Renato e pedir para jogar foi louvável, não sei se todos jogadores fariam isso. Ele ajudou a gente, jogou para caramba, e achei legal fazer uma homenagem para ele, pela representatividade que ele tem, pelos títulos que já deu para o Grêmio, pelos gols decisivos que já fez para a gente. Achei que ia ser legal passar a braçadeira para ele levantar a taça”, concluiu Geromel.

Juntos, Geromel e Everton fizeram parte de toda era vencedora do Grêmio nos últimos anos.

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