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Gestora ainda vai calcular prejuízos à estrutura da Arena após enchente

Errata: A gestora Arena Porto-Alegrense não informou prejuízos milionários à estrutura do estádio. Em contato com a reportagem do Gremistas, a assessoria de imprensa da empresa que administra a Arena do Grêmio informou que nenhum cálculo foi realizado até o momento, e os danos só serão avaliados quando as águas baixarem. O texto da matéria foi atualizado.


A Arena do Grêmio foi atingida pelas chuvas intensas que castigaram o Rio Grande do Sul nos últimos dias, deixando o gramado submerso devido às inundações.

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De acordo com o site GaúchaZH, além do campo de jogo, vestiários, elevadores e outras áreas do estádio sofreram danos com a água e a lama. A administradora do estádio ainda não calculou os prejuízos e aguarda as águas baixarem para avaliar a situação.

No programa “Tá Na Área”, dos canais Sportv, o presidente Alberto Guerra afirmou que tanto o CT Luiz Carvalho quanto a Arena não estarão aptos para uso por pelo menos um mês.

“Num espaço curto, 10, 15, 20 dias, não tem como pensar em futebol. Depois vamos ver as condições de estádios, não acredito que na Arena e no Beira-Rio vamos conseguir mandar jogos em menos de um mês. O aeroporto já está fechado até dia 30, e há informações que pode ir mais longe que isso. Pontes que ligam a cidade destruídas. Como vão chegar aqui, como vamos sair? É o que estamos vivendo, um dia depois do outro”, disse o mandatário gremista.

A CBF anunciou a suspensão de todas as partidas de clubes gaúchos até o dia 27 de maio. Além dos danos a Arena e ao estádio Beira-Rio, outro fator que impede a realização de jogos no estado é o fechamento do aeroporto Salgado Filho, que ficará inativo até o dia 30 de maio.

Arena do Grêmio
Arena do Grêmio inundada – Foto: Reprodução

Presidente Alberto Guerra é contra a realização de jogos no Rio Grande do Sul

Durante a entrevista ao programa “Tá na Área”, o presidente Alberto Guerra enfatizou sua posição contrária à realização de jogos no Rio Grande do Sul neste momento. Ele destacou que não se sentiria confortável vendo o futebol continuar enquanto a região sofre com a tragédia.

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“Futebol é festa, alegria, uma expressão da cultura brasileira. E me sinto agredido vendo comemorar gol em outros estados e a gente sofrendo, corpos boiando, as pessoas morrendo. Muito grave o que estamos vivendo. Não sei onde vamos treinar, jogar. Juro que hoje isso pouco importa. Estamos em uma fase de sobrevivência e de ajudar o próximo, de buscar água, de dar alimento”, concluiu Guerra.

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