O Grêmio tem como objetivo arrecadar mais 11 milhões de euros, aproximadamente R$ 60 milhões, em vendas de jogadores ainda neste ano para cumprir a meta orçamentária estabelecida no início da temporada. O montante é considerado crucial para garantir a saúde financeira do clube. As informações são do repórter Matheus D’Avila, do canal “A Dupla”, no Youtube.
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Entre os jogadores avaliados pela diretoria para possíveis negociações está o goleiro Gabriel Grando. Apesar de não ser esperada uma quantia significativa pela sua venda, sua cidadania europeia e o interesse de clubes sugerem que pode haver um mercado para o atleta, contribuindo para o alcance da meta financeira.
A situação do zagueiro Gustavo Martins, por outro lado, é particularmente delicada devido a complicações contratuais, levando o Grêmio a ponderar sobre sua venda antes do tempo previsto. O defensor, vale lembrar, já foi objeto de uma proposta de R$ 20 milhões por parte do Braga, de Portugal.
Da mesma forma, o atacante Nathan Fernandes também surge como candidato à venda, considerando sua posição de reserva no time e a expectativa de retorno de Soteldo ao elenco principal.
Gustavo Nunes, apesar do interesse de equipes europeias, permanece fora da lista de jogadores negociáveis no momento, dado o desejo do Grêmio de priorizar o ganho esportivo antes do financeiro com ele.
Desafio do Grêmio é manter finanças equilibradas e time competitivo
A direção gremista enfrenta o desafio de equilibrar a necessidade de vendas com a manutenção de uma equipe competitiva. As opções incluem realizar vendas parciais para atingir parte da meta de 11 milhões de euros agora e o restante ao final da temporada, ou buscar um grande negócio que cubra a meta integralmente, o que pode implicar na saída de peças importantes do elenco comandado pelo técnico Renato Portaluppi.
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A gestão eficiente das finanças e das negociações de jogadores é essencial para o planejamento futuro do Grêmio, especialmente considerando as receitas de direitos de transmissão previstas para 2025. O clube busca evitar destinar essas receitas para o pagamento de dívidas, visando, em vez disso, investir no mercado de transferências, garantindo assim tanto a saúde financeira quanto a competitividade do time nos próximos anos.