Foi no dia 30 de março que o Grêmio apresentou a sua defesa em relação aos expulsos no Gre-Nal da Arena, pela Libertadores, no dia 12 do mês passado, quando uma batalha campal ocorreu no final do segundo tempo gerando quatro expulsões na equipe: Luciano, Pepê, Caio Henrique e Paulo Miranda.
Desde então, o clima de ansiedade pelo resultado do julgamento tem dado o tom no clube, que mantém reclamações à postura da Conmebol.
“Nos causa certo medo. Existe uma supervalorização daquele fato. Não é algo que se deva aplaudir, mas foi um dos melhores Gre-Nais dos últimos dez anos, que no final os jogadores acabaram se desentendendo. Quanto mais cedo for definido, melhor”, lamentou o vice-jurídico Nestor Hein, em entrevista ao GaúchaZH.
“O Grêmio recebeu as tipificações em relação as atitudes dos jogadores e fez a sua defesa. Nosso carro chefe é o que o Grêmio tem sido o mais disciplinado da América do Sul. Explicamos que não somos um time violento. O histórico pacifista foi ressaltado”, acrescentou.
Na mesma entrevista, Hein lamentou que a CBF não tenha influência junto à Conmebol:
“A CBF não tem penetração e influência na Conmebol. Isso se estende aos clubes brasileiros. O Santos foi punido (no caso Sánchez), sendo que havia consultado a situação do jogador no site da Conmebol. É uma entidade que sempre me assusta. Estou extremamente preocupado, pois qualquer coisa pode acontecer”, concluiu.